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Foto do escritorAndré Hedlund

O Salto Quântico da Pseudociência e seus Perigos



Meu Contato com o Além


Foi em 2007, numa tarde quente e ensolarada, que eu tive o primeiro contato com o alien. Não se preocupem, esse alien não era de nenhum outro planeta, de um universo paralelo ou de outra dimensão. Era apenas um estrangeiro, mais precisamente um americano, de Salt Lake City, Utah. Ele era um dos donos da franquia da escola de inglês na qual eu trabalhava e havia preparado uma apresentação que "mudaria as nossas vidas". Meus colegas teachers e eu estávamos curiosos e quando entramos na sala de multimídia, ele colocou o filme "O Segredo". Engraçado como funciona a nossa memória. Eu lembro vividamente da sensação de ter descoberto algo fenomenal e também de um colega dizendo "mecânica quântica".


Nós ficamos discutindo a ideia do filme, que também virou livro, por uma meia hora. O tal segredo nada mais era do que uma coisa chamada de Lei da Atração. Basta criar o pensamento e tudo pode se materializar ou se manifestar. Pensamentos positivos trazem coisas positivas para a nossa vida. Pensamentos negativos atraem coisas negativas. O que dava um certo ar científico para a coisa toda era o depoimento de pessoas aparentemente qualificadas e a associação com teorias e conceitos da física, incluindo a mecânica quântica. Se eu quisesse achar uma vaga para estacionar o carro, eu simplesmente tinha que pensar positivo e o universo captaria a mensagem e enviaria vibrações para me direcionar para o lugar exato onde eu acharia essa vaga. Essa lógica afirma que as coisas ruins que me acontecem são produto dos meus pensamentos negativos - inclusive doenças.


Eu tinha 21 anos em 2007 e a ideia me encantou. Lembro de ter sido influenciado por isso por um tempo breve, apesar de já ser uma pessoa bastante otimista. O problema é que tudo isso é falso. Nada disso funciona de fato. Muita gente vem usando o rótulo "quântico" para falar sobre o poder da mente o do pensamento. Deepak Chopra, um guru do movimento da Nova Era, autor de vários livros sobre o cérebro e sobre bem-estar, chegou a dizer que existe algo que ele chama cura quântica, capaz de atrasar ou reverter o envelhecimento e de curar doenças como o câncer - apenas com o poder do pensamento.


Mecânica Quântica: Uma Simplificação Grosseira


Só a que mecânica quântica não tem nada a ver com isso. Ela surgiu no início do século XX a partir dos trabalhos de Max Planck, Albert Einstein, Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg e outros ao estudarem como coisas extremamente pequenas funcionam. Estamos falando dos níveis atômico e subatômico. Uma das descobertas mais fascinantes desse ramo da física é a chamada dualidade onda-partícula. Correndo o risco de simplificação, podemos dizer que partículas podem se comportar como ondas e vice-versa dependendo da observação. Só que partículas, como elétrons, têm massa, forma definida e ocupam lugar no espaço. Por outro lado, ondas, com o som ou a luz, não tem massa nem posição definida.


Outro conceito interessantíssimo é o de salto quântico, ou seja, uma transição abrupta de um elétron, átomo ou molécula de um estado quântico para outro, com a absorção ou emissão de um quantum. Pensemos em um exemplo. Podemos dizer, em termos mais simples, que o salto quântico ocorre quando um elétron ganha uma quantidade de energia e pula para uma órbita de nível energético mais alto. O intrigante é que o pulo em si não parece existir ou pelo menos não consegue ser captado. O elétron parece simplesmente deixar de existir na órbita em que se encontra e reaparecer na outra órbita, como num truque de mágica. Novamente, estou simplificando demais os conceitos.


Finalmente, existe a ideia de entrelaçamento quântico, também chamado de "ação fantasmagórica à distância". É uma propriedade que permite que duas partículas quânticas estejam intrinsecamente ligadas de tal forma que o estado de uma afeta o estado da outra, mesmo que elas estejam distantes uma da outra. Essa propriedade é uma das características mais intrigantes e importantes da mecânica quântica e tem implicações profundas para a comunicação e a computação quântica.


O que tudo isso tem de relação com nossos pensamentos, materialização dos nossos anseios e manifestação dos nossos sonhos? Nada. Nada de observável ou mensurável. Essas teorias quânticas são baseadas em experimentos e fórmulas derivadas desses experimentos com partículas subatômicas, átomos e ondas de luz. Nós somos feitos de átomos que se juntam em moléculas e formam células, tecidos, órgãos e finalmente nossos organismos, mas as leis da física quântica não são aplicáveis no mundo macroscópico.


Só que muita gente do movimento esotérico, New Age, se apropriou do jargão quântico para explicar o sobrenatural. Essas pessoas dizem que basta meditar ou pensar positivo para transformar partículas em energia ou vibrações e, assim como uma antena, atrair coisas boas para si. Como explica a Gabriela Bailas, física teórica de partículas pela Université Clermont-Auvergne, na França.


"A física quântica não vai curar nada e não tem nada a ver com emoções ou energias das pessoas. É errado usar o termo quântico em qualquer coisa que prometa cura ou algo assim"

O nome disso é pseudociência e tudo isso pode causa mais dano do que a gente imagina.


Pseudociência, da homeopatia à astrologia e à Gwyneth Paltrow


A pseudociência é um fenômeno que tem se tornado cada vez mais comum na sociedade atual e seus perigos não são poucos. Esse conceito pode ser definido como a afirmação ou propagação de ideias ou teorias que aparentam ser científicas, mas que não possuem fundamentação científica comprovada ou, ainda pior, que contradizem diretamente conhecimentos científicos estabelecidos. Isso acontece em diversas áreas como medicina, psicologia, biologia, física, ensino e tantas outras.


Um exemplo é a homeopatia, que afirma que substâncias altamente diluídas podem curar doenças, mesmo quando não há evidência científica para tal afirmação. Além disso, muitos estudos científicos rigorosos mostraram que a homeopatia não é eficaz para tratar qualquer doença além do efeito placebo. É óbvio que existem pessoas que argumentam que a falta de evidências está relacionada a problemas metodológicos dos estudos, no entanto, a verdade é que a homeopatia não tem uma base científica sólida e, portanto, não deve ser considerada uma prática médica legítima.


Também podemos citar a astrologia, que basicamente afirma que o movimento dos planetas no momento do nascimento de uma pessoa podem influenciar sua personalidade, vida e destino. Novamente, não há evidência científica para apoiar essas afirmações. Em contrapartida, muitos estudos científicos rigorosos mostraram que a astrologia não é capaz de prever eventos futuros ou descrever traços de personalidade de forma precisa além da aleatoriedade. A física também descreve detalhadamente o movimento de corpos celestes e seus impactos na galáxia. Ou seja, a astrologia não deve ser considerada uma prática científica ou médica legítima.


O grande perigo da pseudociência é que ela pode levar as pessoas a acreditarem em soluções milagrosas e falsas, que prometem curar doenças, aumentar a inteligência, melhorar a performance ou produtividade, além de conquistar o primeiro milhão usando métodos não comprovados cientificamente. Muitas vezes, essas práticas pseudocientíficas são vendidas como alternativas mais eficazes aos tratamentos convencionais, o que pode levar as pessoas a abandonarem tratamentos comprovados em favor de soluções duvidosas e potencialmente prejudiciais à saúde.


Um caso icônico foi o da chamada "pílula do câncer" da USP, a fosfoetalonamina. Ela foi descrita como remédio milagroso e causou um estrago na vida de muita gente e na ciência brasileira. Já chegou a ser chamada de vergonha nacional e caso de polícia. Simplesmente porque não funcionava e levou muita gente a lutar com unhas e dentes para conseguir comprar ou obter o "santo remédio". O Leo Costa exemplificou bem numa entrevista o grande perigo de tratamentos sem comprovação científica e "milagrosos". Eles alcançam as pessoas mais vulneráveis, aquelas que estão desesperadas. Eles nos lembra que nada é de fato 100% eficaz e a diferença entre remédio e veneno é a dose. Também devemos lembrar que existe o efeito placebo, ou seja, uma resposta positiva que ocorre devido à crença da pessoa de que está recebendo um tratamento eficaz, mesmo que o tratamento em si não tenha efeito terapêutico real.


Tudo é potencializado quando existe o aval de uma celebridade ou alguém com uma plataforma ampla. Não sei se você sabia, mas a atriz Gwyneth Paltrow é conhecida por promover e defender várias formas de pseudociência e terapias alternativas controversas em seu site e loja virtual, chamada Goop. Entre os produtos e práticas promovidos pela Goop estão a terapia com o uso de cristais para cura e a prática de detox de metais pesados entre outras. Além disso, Paltrow já recebeu críticas de médicos e especialistas em saúde por promover informações enganosas e não científicas sobre temas como vacinas, dietas e saúde mental.


Uma matéria do El País que cita a indústria da qual a Gwyneth Paltrow pertence diz o seguinte:

As pseudociências mais citadas são:

  • Astrologia

  • Homeopatia

  • Terraplanismo

  • Psicanálise - não quer dizer todo tipo de terapia

  • Hipnoterapia

  • Constelação Familiar

  • Terapia de Conversão de Homossexuais

  • Detox

  • Grafologia

  • Reprogramação de DNA

  • Programação Neurolinguística

  • Mediunidade

  • Numerologia

  • Ozonoterapia - quando não usada como antisséptico

  • Cura Multidimensional Arcturiana

  • Cromoterapia

  • Reiki

  • Cura por Cristais

  • Ufologia - e a ideia de que os aliens ajudaram a construir as pirâmides

Umas são menos que as outras e, é claro, há controvérsias. Muito do trabalho de Freud por exemplo, que deu origem à psicanálise e à psicodinâmica, teve valor inestimável para o avanço da psiquiatria e da psicologia. No entanto, Freud não explica tudo - como diz o ditado popular. Alguns exemplos são sua obsessão pela sexualidade e suas teorias acerca do tema, inclusive como causa das neuroses, sua categorização das três instâncias psíquicas em atrito, o id, o ego e o superego (retratados popularmente como o diabinho e o anjinho em cada ombro). Não há evidência que apoie muitas de suas teorias ou elas simplesmente não permitem algo essencial para a ciência: a falseabilidade, ou seja, a capacidade de uma teoria ou hipótese ser testada e potencialmente refutada através de experimentos ou observações.


Uma das características principais da ciência é a possibilidade de ser colocada à prova e de garantir previsões que possam ser observadas e mensuradas (quantitativamente ou qualitativamente) de alguma forma. Isso exige rigor, permitido pelo método científico, e plausabilidade. A ciência está longe de ser dogmática ou verdade absoluta. Conforme novas evidências aparecem, novos experimentos são conduzidos, novos paradigmas são questionados e novos consensos são criados. A pseudociência não aceita bem questionamentos, testes ou o método científico em si. A pseudociência se coloca acima disso tudo porque clama que o mundo observável e a realidade objetiva não são suficientes - há algo místico por trás de tudo isso.


Falta de letramento científico e negacionismo: Um desafio para a educação


Existe ignorância ou falta de letramento científico - ou simplesmente a opção pelo conforto trazido pela crença em algo. Nem tudo causa tanto mal. No mundo particular, cada pessoa tem direito à sua crença. A crença em pseudociências pode estar relacionada ao conforto que as pessoas sentem ao encontrar explicações simples e convincentes para fenômenos complexos. Além disso, muitas vezes essas crenças se baseiam em vieses cognitivos, como o viés da confirmação, que pode levar as pessoas a buscar e valorizar evidências que confirmam suas crenças preexistentes, ignorando evidências contrárias. Isso pode levar à formação de crenças infundadas que são difíceis de mudar, mesmo quando confrontadas com evidências científicas contrárias.


O problema é quando isso chega aos currículos, à política e começa a impactar a coletividade. Tive o privilégio de participar de um evento promovido pela Universidade Federal de Goiás com duas grandes referências da ciência brasileira: Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências; e Ricardo Galvão, ex-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e ex-diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.


A mensagem central de Davidovich foi a de que o Brasil não é tão ruim cientificamente quanto muitos parecem acreditar e que apesar de haver notável desmonte nos últimos anos, há tempos os governos não priorizam a universidade como deveriam. No entanto, ele não deixou de lembrar que a universidade de qualidade é produto de um sistema educacional de qualidade e que muitas mudanças devem ocorrer na base - incluindo o letramento científico.


Ricardo Galvão iniciou sua apresentação com um slide de uma matéria com a foto do ex-ministro do ambiente negacionista Ricardo Salles e no slide seguinte mostrou o grande problema e perigo que os países enfrentam: governistas negacionistas que atacam a ciência de maneira sistemática. Para combater os negacionistas e obscurantistas que propagam notícias falsas e pseudociência, nossa melhor ferramenta é uma população educada, composta por uma geração de estudantes que compreendem a importância da ciência e são educados no método científico, além de se tornarem cidadãos éticos que entendem as consequências de usar a ciência para o bem ou para o mal.


Ouvir dessas autoridades que o diálogo é difícil, muitas vezes impossível, com alguns setores do novo governo e que isso nunca aconteceu antes em sua profissão, foi preocupante e assustador. No entanto, há esperança. O diálogo pode falhar quando aqueles que defendem a ciência revidam com fúria e humilhação. E todos nós somos culpados disso. Revidamos com força por causa dos muitos absurdos que vemos frequentemente. Mas isso faz com que nossos interlocutores entrem em modo de defesa. Em vez de fazer isso com ódio, vamos tentar educar ou pelo menos fazê-los refletir. O método científico recebe o debate e a crítica de braços abertos e seu objetivo principal é elucidar como as coisas funcionam e como elas poderiam funcionar melhor.


Dizem que o famoso físico Richard Feynman deu uma palestra no Brasil para um grupo de estudantes entusiasmados e logo percebeu que eles eram brilhantes para lembrar conceitos e citar definições ao pé da letra, mas quando Feynman lhes pediu para aplicar o raciocínio dedutivo com base nesses conceitos para resolver um problema lógico, eles falharam. Essa anedota nos mostra que, na maior parte da educação brasileira, temos ensinado sobre a ciência e não através e com ela. Isso pode ter a ver com a ideia de que promover debates onde precisamos apresentar nossas ideias com base em argumentos lógicos e baseados em evidências não é algo que vemos em muitos contextos educacionais brasileiros. A ciência é uma ferramenta para entendermos o mundo.


Um dos meus livros favoritos é de outra referência. Carl Sagan escreveu "O Mundo Assombrado pelos Demônios: A Ciência como uma Vela no Escuro". Gosto bastante do seu capítulo sobre um dragão na garagem e acredito que ele tenha uma mensagem poderosa. Em resumo, é uma reflexão sobre como devemos permanecer céticos em relação à afirmação de alguém de que há um dragão dentro de sua garagem, depois de propormos todas as ideias possíveis para testar empiricamente a proposição dessa pessoa e ela apresentar justificativas para torna sua ideia impossível de ser testada e, assim, infalsificável.


O que podemos fazer então diante deste cenário? Acho que a matéria a seguir nos dá uma pista. A bióloga e geneticista Adriane Wasko diz que:



"Ou seja, precisamos lutar em prol da própria ciência. "E isso nos move cada vez mais. Cientistas estão se dedicando com mais empenho a ações de divulgação do que fazem, para combater o negacionismo, a anticiência e as fake news."

Quem é que não se lembra dos incansáveis Átila Iamarino, Miguel Nicolelis, Natália Pasternak e tantos outros durante a pandemia tentando combater as inúmeras fake news e os "tratamentos alternativos" que surgiam de todos os lados? É isso que eu quero ver com mais frequência. Quero ver gente séria e estudada ganhando destaque na mídia e nas redes sociais. Já ouviram falar do Leo Costa e da Prática Baseada em Evidências ou a própria Gabriela Bailas citada anteriormente? A distância da população em relação à ciência favorece a propagação de pseudociências e o aumento do negacionismo. A academia é elitista e precisa conversar melhor com quem tem baixo grau de instrução e pouco acesso à educação. Os influencers que precisamos ver com mais frequência são esses que propagam ciência de verdade. Programas de televisão com enfoque em ciência, experimentação, empiricismo e desenvolvimento tecnológico precisam chegar mais longe e atiçar a curiosidade das famílias.


É fato que as redes sociais deram voz a muita gente com ideias boas e ruins. Também é fato que a ciência não é verdade absoluta e novas evidências ou métodos podem aparecer no futuro. Também é fato que talvez a nossa geração e muitas gerações futuras nunca descubram como várias coisas funcionam. O problema é como as pessoas se aproveitam disso e como usam essas lacunas para alcançar um público cada vez maior. Peço muito cuidado com a ideia de 'reprogramação do DNA', 'materialização dos desejos', 'lei da atração' e 'salto quântico express'. Muitos usam o jargão científico para dar golpes, vender soluções milagrosas e desviar a atenção do que realmente tem comprovação.


Para terminar, acho que devemos nos lembrar que todos somos livres para termos nossas crenças religiosas, espirituais, sobre cura e bem-estar e qualquer outro aspecto da vida. No entanto, temos que reconhecer que existe muita gente mal-intencionada lucrando com ideias sem comprovação científica e desviando a atenção de seus seguidores para o que de fato funciona. Isso respinga na educação das futuras gerações. Essas coisas não podem chegar sem critério na esfera pública e nas escolas com demanda de recursos.


Eu mesmo mudei bastante quando penso naquele André mais jovem de 21 anos. Fui aprendendo a questionar e abraçar o encantamento que a ciência por si só já me proporciona. Busquei qualificação na área de psicologia e neurociência para entender como aprendemos e me fascino por cada descoberta incrível como a foto gerada de um buraco negro, a estimulação magnética transcraniana, os avanços da Inteligência Artificial e dos Grandes Modelos de Linguagem. Existe muita coisa maravilhosa no universo e isso já é tão inspirador que eu posso deixar as coisas não científicas a cargo dos produtores de cinema e dos escritores de ficção científica. Enquanto a ciência não consegue explicar algumas coisas, talvez seja sensato seguir a recomendação do Carl Sagan.


Diante da ausência de evidências, mantenha-se cético.

Muitas pessoas usam a ideia de salto quântico como metáfora para a progressão para um nível maior de excitabilidade ou energia. Fazem referência a uma mudança radical de vida por meio do pensamento. No entanto, esse tipo de crença criar problemas como a positividade tóxica e a alienação a problemas reais como a exaustão e o burnout, os altos índices de depressão e ansiedade, a síndrome do impostor e muitos problemas que tornam as pessoas vulneráveis a soluções "milagrosas". A verdade é que o salto quântico não é mágico ou baseado numa noção paranormal. As coisas vão se elucidando com o tempo. Vale lembrar que até Carl Sagan acreditou em coisas que foram refutadas um tempo depois, como a ideia do cérebro trino e o "animal interior" - cérebro reptiliano. Nem todo consenso científico dura tantos anos como a gravidade. Assim caminha a ciência e isso é motivo para celebrar.

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